Toda nova tecnologia vem acompanhada de uma nuvem de dúvidas, mitos e algumas informações desencontradas. Com as tatuagens eletrônicas não é diferente. A palavra ‘tatuagem’ sozinha já evoca imagens de agulhas e dor, e a palavra ‘eletrônica’ pode trazer preocupações sobre segurança. É hora de separar o joio do trigo. Nós, da comunidade Azonamed, gostamos de fatos. Então, vamos desvendar os principais mitos e verdades sobre essa tecnologia revolucionária.
Mito 1: A aplicação da tatuagem eletrônica dói.
VERDADE: Falso.
Essa é talvez a maior confusão. A aplicação de uma tattoo-sensor não tem NADA a ver com uma tatuagem tradicional. Não há agulhas, não há perfuração da pele. O processo é idêntico ao de uma tatuagem temporária de criança: um adesivo é aplicado na pele com a ajuda de um pouco de água. A sensação é de um papel molhado na pele. Zero dor. Nós detalhamos o processo aqui.
Mito 2: Eu vou sentir a tatuagem na minha pele o tempo todo.
VERDADE: Falso.
As tatuagens eletrônicas são projetadas para serem ‘mecanicamente imperceptíveis’. Elas são mais finas que um fio de cabelo e feitas de polímeros com elasticidade similar à da pele humana. Isso significa que elas esticam, dobram e se movem com você. Após os primeiros minutos da aplicação, a grande maioria dos usuários esquece completamente que está usando o sensor.
Mito 3: A corrente elétrica usada para a medição é perigosa.
VERDADE: Falso.
A técnica de ‘eletroforese reversa’ usada por alguns sensores de glicose utiliza uma corrente elétrica minúscula, na ordem de microampères. É uma corrente tão fraca que é totalmente imperceptível e segura. Para se ter uma ideia, ela é muito, mas muito mais fraca do que a pequena carga estática que você sente ao tocar em uma maçaneta em um dia seco. Os padrões de segurança para esses dispositivos são extremamente rigorosos.
Mito 4: Os materiais podem causar alergia.
VERDADE: Possível, mas muito raro.
A biocompatibilidade é uma prioridade máxima. Os materiais são extensivamente testados para não causar reações na pele. Os substratos são polímeros de grau médico e os condutores são geralmente metais nobres (como ouro) ou carbono (grafeno), que são conhecidos por serem inertes. No entanto, assim como algumas pessoas têm alergia a certos metais de joias, uma pequena porcentagem da população pode ter sensibilidade a algum componente. A probabilidade é baixa, mas não é zero. É o mesmo risco associado a um curativo adesivo, por exemplo.
Mito 5: Eu não posso tomar banho ou nadar com a tatuagem.
VERDADE: Falso.
As tattoo-sensors são projetadas para o mundo real. Elas são resistentes à água e feitas para durar vários dias ou até semanas, aguentando banhos, suor e até natação. O pequeno transmissor que fica por cima pode precisar ser removido em algumas situações, mas o sensor em si permanece aderido à pele.
Mito 6: A tatuagem deixa uma marca permanente na pele.
VERDADE: Falso.
A tatuagem eletrônica é temporária. Ela é removida facilmente, geralmente com um pouco de óleo de bebê ou álcool, sem deixar qualquer resíduo ou marca permanente, assim como um adesivo.
A verdade é que as tatuagens eletrônicas são projetadas com o conforto e a segurança do usuário como pilares centrais. Elas são o oposto da medicina invasiva e desconfortável. São uma tecnologia que busca se integrar ao nosso corpo da forma mais suave e invisível possível. Quer saber mais sobre a revolução que elas representam? Mergulhe no nosso post pilar completo sobre o tema.